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Passo a passo para a construção do Protocolo Familiar

Muitas famílias empresárias percebem a necessidade de um Protocolo Familiar, mas não sabem como estruturá-lo de forma prática e eficiente. Sem um documento bem elaborado, a governança familiar pode se tornar frágil, abrindo espaço para conflitos e indefinições que afetam diretamente o futuro do negócio.


A boa notícia é que a criação de um Protocolo Familiar não precisa ser um processo burocrático ou complexo. Com a abordagem certa, é possível estabelecer diretrizes claras que protejam o legado, organizem a sucessão e garantam a perenidade da empresa.

A seguir, apresentamos um passo a passo para construir um Protocolo Familiar eficiente, alinhado às melhores práticas de governança corporativa.


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1. Diagnóstico da Família e do Negócio


Antes de formalizar qualquer regra, é fundamental compreender a estrutura do negócio, o patrimônio familiar e as expectativas dos membros da família. Esse diagnóstico pode ser feito com base em perguntas como:

  • Qual é a visão da família sobre o futuro da empresa?

  • Há conflitos ou desafios recorrentes na gestão familiar?

  • Todos os membros compartilham dos mesmos valores e princípios?

  • Como a sucessão vem sendo tratada?

Esse mapeamento inicial ajuda a identificar pontos críticos e alinhar expectativas antes da construção do documento..


2. Definição de Valores e Princípios


Os valores da família empresária são a base para todas as decisões e regras do Protocolo. Empresas familiares bem-sucedidas possuem um forte alinhamento entre seus membros sobre:

  • Missão: O propósito da empresa e seu impacto na sociedade.

  • Visão: Onde a família e o negócio querem chegar no futuro.

  • Valores: Princípios fundamentais que guiam a relação entre família, empresa e patrimônio.

Formalizar esses aspectos no documento é essencial para que as futuras gerações mantenham a identidade e o propósito da família.


3. Regras de Governança e Sucessão


Com os valores definidos, o próximo passo é estabelecer regras objetivas para a governança da empresa. Os principais pontos que devem ser considerados incluem:

  • Critérios para participação de familiares no negócio – Quem pode trabalhar na empresa? Quais qualificações são necessárias?

  • Processo de sucessão – Como será escolhida a próxima liderança? Haverá exigência de formação ou experiência prévia?

  • Distribuição de lucros e dividendos – Como serão feitas as remunerações dos sócios?

  • Resolução de conflitos – Quais serão os mecanismos para lidar com desentendimentos familiares?

Esses critérios garantem que as decisões sejam tomadas com base em diretrizes claras e não em interesses individuais.


4. Formalização e Implementação


Após a definição das regras, o Protocolo Familiar deve ser formalizado e assinado por todos os membros da família. Mas, para que o documento tenha impacto real, ele precisa sair do papel e ser aplicado na prática.Boas práticas para garantir a implementação:

  • Realizar reuniões periódicas para revisar as diretrizes.

  • Manter um canal de comunicação aberto entre os familiares.

  • Atualizar o documento conforme a empresa e a família evoluem.



Construir um Protocolo Familiar não precisa ser um processo burocrático ou complexo. Com a metodologia certa, é possível garantir que sua empresa tenha um documento eficiente, que fortalece o negócio e as relações familiares.


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